quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Palestra - Por que acreditar?


Abrindo nosso mês de comemorações, recebemos nosso querido amigo Paulo Chagas. Ouvimos uma bela palestra e aproveitamos para matar as saudades, já que Paulo é servidor aposentado da prefeitura.



A pergunta que dá título ao tema desta palestra foi sugestão de um amigo do grupo. Por que devemos acreditar (no Espiritismo)? 

É preciso antes de tudo saber como foi elaborado o "Livro dos Espíritos", o primeiro e mais importante livro da Doutrina Espírita. Sua primeira versão foi publicada em 1857. Foi codificada pelo professor francês Hippolyte Léon Denizard Rivail (que mais tarde utilizou o pseudônimo Allan Kardec) durante aproximadamente 20 meses. O livro tem o formato de perguntas e respostas, que foram feitas aos espíritos, através de diversos médiuns do mundo todo. Todas essas respostas foram coletadas, analisadas e mais tarde publicadas no Livro dos Espíritos. Para um maior aprofundamento, sugerimos a leitura do livro "Kardec. A Biografia", de Marcel Souto Maior.
Para completar o entendimento, transcrevo abaixo as alegações a respeito da Doutrina Espírita, conforme item 55, Capítulo I, do livro "A Gênese":  

 "Um último caráter da revelação espírita, a ressaltar das condições mesmas em que ela se produz, é que, apoiando-se em fatos, a Doutrina tem que ser, e não pode deixar de ser, essencialmente progressiva, como todas as ciências de observação. Pela sua substância, alia-se à Ciência que, sendo a exposição das leis da natureza, com relação a certa ordem de fatos, não pode ser contrária às Leis de Deus, autor daquelas Leis. As descobertas que a Ciência realiza, longe de o rebaixarem, glorificam a Deus; unicamente destroem o que os homens edificaram sobre as falsas ideias que formaram de Deus. O Espiritismo, pois, estabelece como princípio absoluto somente o que se acha evidentemente demonstrado, ou o que ressalta logicamente da observação. Entendendo-se com todos os ramos da economia social, aos quais dá o apoio das suas próprias descobertas, assimilará sempre todas as doutrinas progressivas, de qualquer ordem que sejam, desde que hajam assumido o estado de verdades práticas e abandonado o domínio da utopia, sem o quê o Espiritismo se suicidaria. Deixando de ser o que é, mentiria à sua origem e ao seu fim providencial. Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará." [Allan Kardec]

Enfim, não se deve simplesmente acreditar.  É preciso estudar, investigar e procurar uma lógica em tudo o que se lê.

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